Publicado em: 20/05/2025 às 15:10hs
Segundo o boletim da Emater, a área total colhida na região atingiu 27.363 hectares, envolvendo 8.977 produtores. A produtividade média registrada foi de 2.350 quilos por hectare de folhas secas.
Com o término da colheita, os agricultores começaram a preparar o solo para a próxima temporada. As atividades incluem a elaboração de canteiros e a semeadura de plantas de cobertura, como aveia preta, aveia ucraniana e centeio, que ajudam a conservar o solo. O plantio direto das mudas de tabaco deve ocorrer logo em seguida.
Nas últimas semanas, a venda do tabaco colhido foi intensificada devido a reajustes negociados nos preços do tabaco seco. Segundo a Emater, os produtores têm acelerado o envio das cargas às empresas compradoras. Os preços praticados variam entre R$ 300,00 e R$ 350,00 por arroba, de acordo com a tabela de classificação do produto. Apesar do aumento nas entregas, os valores continuam abaixo dos registrados no início da safra 2024/2025.
Na região de Santa Rosa, técnicos das empresas fumageiras visitam produtores para organizar pedidos de insumos e seguro climático. Em algumas propriedades, já começaram a remontar as piscinas onde as mudas serão cultivadas. A comercialização da safra anterior está praticamente concluída, com preços entre R$ 16,00 e R$ 17,00 por quilo, valor cerca de R$ 2,00 inferior ao do ano ado. O informativo da Emater destaca a expectativa de ampliação da área plantada para a próxima safra.
Produtores da Fronteira Noroeste continuam adotando métodos tradicionais no cultivo do fumo. Na fase inicial, as mudas são protegidas por túneis baixos. As lavouras estão concentradas nos municípios de Alecrim, Novo Machado e Porto Mauá, na região próxima ao Rio Uruguai, geralmente em pequenas áreas entre um e três hectares, muitas vezes em terrenos com declive.
Em Soledade, no município de Rio Pardo, muitos produtores ainda mantêm parte da produção estocada, esperando melhores preços. As empresas compradoras, por sua vez, têm adquirido apenas o volume previsto para o plantio. O preparo do solo já começou na região, com construção de canteiros, camalhões e semeadura de plantas de cobertura.
De acordo com a Emater, o retorno das chuvas deve favorecer o desenvolvimento da cobertura verde. No Baixo Vale do Rio Pardo, após as precipitações registradas em 9 de maio, alguns produtores já iniciaram o plantio da nova safra em pequenas áreas, sinalizando um bom início para a temporada agrícola.
Fonte: Portal do Agronegócio
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